RADAR 25/08/2022

O novo ativo digital de Bolsonaro

 

RADAR ANALISA

A presença digital de Michelle Bolsonaro deve reforçar o protagonismo do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. É o que afirma Manoel Fernandes, sócio-diretor da Bites, consultoria de dados. Nas próximas semanas, Michelle tende a tornar-se uma peça-chave da campanha. Ela pode auxiliar o diálogo com dois extratos importantes do eleitorado: as mulheres e os evangélicos. Fernandes, que é membro do Conselho de Economia Empresarial e Política (CEEP) da FecomercioSP, destaca alguns números recentes, que chamam a atenção para a atuação digital da primeira-dama.   Força concentrada Michelle Bolsonaro só tem um perfil oficial, no Instagram, com 3,3 milhões de seguidores.   Ganhos significativos Ela ganhou 160 mil novos seguidores nos últimos 30 dias, em apenas um perfil. Esse montante é maior do que Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) conquistaram, juntos, no mesmo período em quatro perfis:  Twitter, Facebook, Instagram e YouTube. A senadora acrescentou 45.188 seguidores, e o pedetista, 54.484. A hashtag #michellebolsonaro registrou, nos últimos 12 meses, 91 milhões de visualizações (positivas e negativas) no Tik Tok.   Engajamento A primeira-dama também registra bom desempenho em sua taxa de engajamento em cada post no Instagram. Ela vence Lula e se consolida diante de Ciro e Tebet. No Instagram, no período analisado, Michelle ficou com 87.781 interações por post, contra 46.265 de Lula. Ciro tem 2.648 interações (33 vezes menos que a primeira-dama), e Tebet alcançou 1.622 por post (54 vezes menos que Michelle).   Interesse Michelle tem 208 mil buscas mensais, em média, em buscas no Google, considerando os últimos 12 meses. Para efeito de comparação, o interesse da audiência pela primeira-dama, nos últimos 30 dias, é 24 vezes maior do que pela socióloga Janja Lula da Silva, esposa do ex-presidente Lula.  

RADAR MONITORA

 Candidatos disputam atenção de jovens no TikTok e no Kwai O crescimento expressivo do número de adolescentes de 16 e 17 anos aptos a votar obriga os candidatos a buscar maneiras de se comunicarem com esse grupo. No caso da disputa presidencial, na qual todos os concorrentes mais competitivos já passam  dos 50 anos de idade, esse diálogo pode ser um tanto desafiador. Com a ajuda de equipes de marketing, os postulantes ao Planalto têm se aventurado nas redes sociais mais caracterizadas pela presença de jovens, como TikTok e Kwai, mostra o Metrópoles. Essas plataformas têm características diferentes das “tradicionais”, como Facebook, Twitter e Instagram. Nelas, a regra é ser objetivo. Não há espaço para grandes textos ou ideias complexas, e a circulação de conteúdo praticamente independe da rede de contatos. Por isso, é preciso investir em conteúdo com potencial para “viralizar”, como dancinhas, clipes curtos com muita informação, piadas e “lacradas”.   Mulheres são maioria entre eleitores aptos a votar Nas eleições de outubro, as mulheres são maioria entre as pessoas aptas a votar, publica o Poder360. De acordo com dados do TSE, dos 155,8 milhões de eleitores que poderão participar do pleito nos dois turnos, as eleitoras representam 53% do total, equivalente a 82 milhões. O eleitorado masculino soma 73,8 milhões. Segundo o TSE, a maior parte das eleitoras brasileiras tem de 35 a 39 anos; em seguida,  estão as mulheres  entre 40 e 44 anos.   Auxílio Brasil supera emprego formal em metade do País Levantamento feito pela Folha de S.Paulo, com dados do governo federal, mostra que, em junho, de 5.426 cidades analisadas, 2.728 (50,3%) tinham mais famílias atendidas pelo programa Auxílio Brasil do que pessoas trabalhando com carteira assinada.   Presidente do Banco Central diz esperar “dois ou três meses” de deflação O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que espera “dois ou três meses de deflação” no Brasil, ou seja, de queda dos preços, por conta de medidas aprovadas pelo Congresso Nacional, noticia o G1. Em julho, o IPCA teve queda de 0,68%, após ter registrado alta 0,67%, em junho. Com isso, o País registrou uma deflação – inflação negativa – a primeira depois de 25 meses seguidos de alta de preços. De acordo com Campos Neto, deverá haver nova queda de preços em agosto, e essa tendência poderá até mesmo ser registrada em setembro – completando, assim, três meses de tombo da inflação oficial.   Auxílio de R$ 600 em 2023 só será discutido após eleições, diz Ciro Nogueira O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que o governo federal vai discutir medidas para “garantir o pagamento” do Auxílio Brasil de R$ 600 no “dia seguinte” da eleição presidencial — que,  afirma ele, será vencida pelo presidente Jair Bolsonaro, mostra o Globo. A proposta do governo para o Orçamento de 2023 vai trazer o valor de R$ 400 para o benefício, mas haverá um “compromisso” de que o valor continue em R$ 600. Esse compromisso deve estar presente na mensagem a ser enviada ao Congresso, assim como na exposição de motivos, como é chamada, tecnicamente, a justificativa de um projeto de lei. A polêmica ocorre pois o benefício atual, de R$ 600, só vale até dezembro — a lei aprovada no Congresso prevê recursos somente até o fim deste ano. Depois, voltaria para R$ 400.   Desemprego, renda e eleições A taxa de desemprego vem se reduzindo bastante no Brasil. A última pesquisa do IBGE mostrou que ela ficou em 9,3% no trimestre encerrado em junho, uma queda de cinco pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. A relação entre a taxa de desemprego agregado e o bem-estar das famílias de diferentes classes sociais não é trivial. A redução do desemprego só vai afetar o padrão de vida da classe média quando provocar um aumento dos salários, avalia Naercio Menezes Filho, professor do Insper, em artigo no Valor Econômico. E, para isto acontecer, o desemprego terá que cair ainda mais (de 23% para 16%, entre os filhos menos escolarizados, para atingir o nível de 2014).   Caixa vai ampliar para 35 anos prazo de financiamento no programa Casa Verde e Amarela A Caixa Econômica Federal aguarda a sanção do presidente Jair Bolsonaro para oferecer, a partir de setembro, prazo de 35 anos para financiamento imobiliário no âmbito do programa Casa Verde e Amarela (CVA), informa o Valor Econômico. Hoje, o período máximo é de 30 anos. A Caixa avalia que mais tempo no prazo de financiamento vai atrair ainda mais interessados no financiamento da casa própria.  

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Aliquam dictum facilisis ex et auctor. Morbi sagittis libero porttitor dui consequat accumsan. Duis enim tellus, ultrices eget consectetur non, efficitur eget leo. Curabitur tempor, odio at gravida ullamcorper, arcu ex rutrum neque, sed dignissim purus dui sed quam. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam auctor nibh eget aliquet imperdiet. Sed hendrerit pharetra arcu. Proin vitae ultricies neque, eget blandit libero. Sed ac libero ultrices, luctus metus non, posuere massa. Phasellus porta lorem aliquam, fermentum massa in, sagittis turpis. Aliquam tincidunt justo et ligula gravida ornare.

Mauris quis ultrices lacus. Curabitur feugiat ac risus at venenatis. Etiam mollis mollis accumsan. Sed tempus porta bibendum. Sed ornare, leo et tincidunt accumsan, neque turpis tristique nisi, at vehicula massa odio eu enim. Fusce luctus, orci ut sodales mollis, lacus enim tincidunt ex, a lobortis mauris purus ac mauris. Pellentesque ac diam porttitor, accumsan neque id, malesuada ante. Sed id egestas neque. Sed sit amet viverra velit, nec tempus purus.